Médico voluntário que tomou vacina da Pfizer contra covid-19 diz que experiência tranquilizou sua vida

Voluntário de estudos feitos no Brasil com a vacina produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, o Diretor-médico de um hospital referência para a covid-19 na Bahia, Risvaldo Varjão, disse que a experiência “Tranquilizou minha vida”. O médico recebeu as duas doses do imunizante em setembro, com intervalo de três semanas entre uma e outra, sendo que na primeira vez, não teve efeitos colaterais. Na última, entretanto, apresentou dores musculares, que apareceram logo após tomar a vacina.

 

Memso após ter descoberto que desenvolveu anticorpos, o médico afirma que não abandonou o uso da máscara e mantém a higienização nas mãos. Fora isso, diz levar vida “praticamente normal” ao que tinha antes da pandemia. “Você sai psicologicamente de casa muito mais tranquilo. Antes, você saía meio paranoico, com medo. Isso tranquilizou muito mais a minha vida. É um lugar que sonhei muito estar”, disse, entusiasmado. O médico continuará sendo acompanhado pela equipe responsável pelos testes por dois anos, para analisar se desenvolveu algum problema de saúde e medir se a quantidade de anticorpos gerada pela vacina se mantém estável ou tem queda brusca com o tempo.

 

A vacina ainda necessita de passar pelo aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser registrada e aplicada em larga escala na população. Na segunda-feira (9/11), as fabricantes anunciaram que o imunizante teve 90% de eficácia na fase 3, a última de testes.

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