Em entrevista, Lucinha Mota comenta vídeo enviado por testemunha e fala em falta de confiança na Polícia Civil

Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz Angélica, fez revelações surpreendentes na noite dessa segunda-feira (16), em entrevista a apresentadora Antônia Fontenelle, no Youtube. A mãe da garota revelou que, meses após o crime, a polícia interceptou uma comunicação entre ela e uma pessoa que queria entregar um vídeo que poderia contribuir para a elucidação do crime. A mãe de Beatriz disse que não teve acesso ao material, bem como revelou que a pessoa passou a ser ameaçada após entregar o material.

 

“Meses depois do crime, uma pessoa de outra país entrou em contato comigo e disse: Lucinha, eu tenho uma imagem de um vídeo muito importante para passar para você, mas a gente só entrega para você. Imediatamente a polícia interceptou essa ligação. Eles colocaram uma pessoa parecida comigo em um determinado local para receber essa mídia”, disse Lucinha, que complementou:

 

“Ano passado, essa pessoa novamente entrou em contato comigo e disse: Lucinha, você viu o vídeo que eu mandei para você em 2016? Eu disse não. Eu nem lembrava mais, porque na época eu não estava bem. E ela disse: pois então vou te mandar novamente. Eu parei de falar com você, porque logo depois que nos entregamos essa mídia achando que seria para você, eu fui ameaçada de morte. Quando ela me enviou essas imagens no ano passado, ela me ligou desesperada dizendo: Lucinha, as ameaças começaram de novo”, disse.

 

Segundo a mãe de Beatriz, as imagens mostram um ex-aluno do Colégio Maria Auxiliadora nervoso próximo ao local em que Beatriz foi morta. Lucinha revelou que muitos detalhes da investigação paralela realizada pela família não são passadas para a Polícia Civil de Pernambuco por falta confiança. “A gente não passa para a Polícia Civil porque a gente não confia neles, não existe mais essa relação de confiança”, afirmou Lucinha Mota, que falou também que a impressão que fica é de que há uma rede de proteção em volta dos assassinos da garota.

*com informações do blog Waldiney Passos

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