VOCÊ SABIA? Cigarro eletrônico é proibido no Brasil, mas é febre por aqui; entenda

Febre entre os jovens, os cigarros eletrônicos também conhecidos como vape, têm venda proibida no Brasil, e segundo especialistas, podem causar complicações cardiovasculares e pulmonares, além de influenciarem ao tabagismo. De acordo com o portal Estadão, no equipamento são adicionados uma mistura de água, aromatizante, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal, que ao esquentar, acionados por uma bateria, liberam uma fumaça branca e densa. E é justamente essa fumaça que pode aumentar o índice de carbono das células.

 

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) alertam para a dificuldade de identificação das reais substâncias presentes no aerossol do dispositivo. Por vezes, no lugar da nicotina, o aparelho é usado para vaporizar outros químicos, como maconha. Alguns, podem, inclusive, estarem livre da nicotina também. Para o coordenador da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Paulo Corrêa, o cigarro eletrônico tem toxicidade aumentada em relação ao cigarro convencional, pois apresenta um filamento que deve ser aquecido e é revestido por latão e outros metais, como cobre. O alerta é considerado cancerígeno.

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proíbe a venda de produtos de tabacos aquecidos, no Brasil. Existe um processo que está em trâmite regulatório. Ou seja, há possibilidade de flexibilização. Criado no Japão, nos anos 2000, o cigarro eletrônico tinha como objetivo inicial ajudar a dependentes de nicotina largarem o vício. Mas, especialistas que atuam no tratamento do tabagismo acreditam não fazer sentido o uso do aparelho eletrônico com este objetivo.

 

A OMS afirmou que os estudos sobre o assunto ainda estão incompletos ou inconclusivos.  Especialistas alertam que há uma série de riscos associados ao uso do aparelho. Há perigos relacionados à nicotina, e outros detalhes de tecnologia. Além disso, o uso dos dispositivos pode ocasionar problemas pulmonares. Entre eles, a lesão pulmonar associada ao uso de dispositivos eletrônicos com quadros de falta de ar, dor no peito, febre afetiva, náusea, náusea e dor abdominal a, dor aguda e rápida, dor abdominal e superficial. As informações são do Estadão

 

foto: Pixbay

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