Temos duas boas notícias sobre o coronavírus, confira:

1 – Ministério da Saúde assina acordo para fabricação em massa de respiradores

 

O Ministério da Saúde assinou na última terça-feira (7) um acordo para fabricação em massa de respiradores hospitalares. Esse é o primeiro contrato assinado com um fabricante nacional desde o início da pandemia do novo coronavírus no Brasil. O projeto é coordenado pela Magnamed, que utilizará a capacidade de produção em larga escala da Flextronics, montadora internacional que atende o mercado de telecomunicações e tecnologia. De acordo com o UOL, a meta é entregar 6,5 mil respiradores até agosto, numa média de 2 mil já no primeiro mês.

 

O valor do contrato não foi revelado, no entanto, um respirador tem valor de mercado entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. As duas empresas acionadas pelo Ministério da Saúde ficam em São Paulo. Segundo fontes do UOL, a pasta já havia comunicado os principais fornecedores de respiradores do país sobre a absorção de toda a produção pelo governo federal. Quatro empresas lideram o mercado, mas elas precisariam de parceiros maiores para multiplicar por dez sua capacidade de entrega.

 

Uma empresa de Santa Catarina, a Weg, aguarda assinatura com o Ministério da Saúde para a mesma finalidade. A produtora de geradores diz ter linhas de montagem prontas para produzir diariamente 50 respiradores. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolvem modelos baratos de respiradores para driblar a necessidade de importar pelas da China, já que a produção desses insumos ainda é insuficiente no Brasil. Os projetos custam entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, e podem ser aprovados em até um mês.

 

2 – Acaba o confinamento em Wuhan, primeiro epicentro da Covid-19

 

O confinamento que serviu como modelo para países que combatem a Covid-19 no mundo acabou depois de 11 semanas: as autoridades da China passaram a permitir, nesta terça-feira (7) que os moradores de Wuhan possam sair e entrar na cidade pela primeira vez desde o início da pandemia.  Os 11 milhões de residentes podem sair sem autorização especial, mas precisam ter um aplicativo de telefone que carrega dados a respeito de sua saúde e de controle de seus movimentos.

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