Só em março: Fiocruz adia entrega de doses da vacina de Oxford por falta de insumos

O inicio da vacinação com o imunizante de Oxford/Astrazeneca vai atrasar um pouco mais no Brasil, foi o que informou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que adiou, de fevereiro para março, a entrega dos primeiros lotes da vacina. O motivo é a falta de previsão para o recebimento da matéria-prima para a produção dos imunizantes, o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que ainda não foi exportado pela China.

 

A Fiocruz disser que mesmo que o envio dos insumos esteja dentro do prazo contratual acordado para ser entregue em janeiro, a falta de uma data para o envio do princípio ativo, até o momento, prejudica o cronograma de produção e entrega do fármaco. Inicialmente, a fundação esperava liberar os primeiros lotes do medicamento entre 8 e 12 de fevereiro. Agora, não há uma nova data para os primeiros imunizantes fabricados no país. “O cronograma de produção será detalhado assim que a data de chegada do insumo estiver confirmada”, diz a nota da autarquia.

 

A Fiocruz justifica ser necessário mais de um mês para o fornecimento das doses pois, além do tempo de produção do imunizante a partir do IFA, as doses fabricadas nacionalmente precisarão passar por testes de qualidade que demorarão quase 20 dias. Dessa forma, caso o IFA não chegue em janeiro ou se os insumos ou produtos finais não passarem nos testes de qualidade, esse prazo de entrega pode ser ainda mais longo. Mas a fundação disse que segue com o compromisso de entregar 50 milhões de doses até abril deste ano, 100,4 milhões até julho e mais 110 milhões ao longo do segundo semestre, totalizando 210,4 milhões de vacinas em 2021.

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