#PortalZapNaCopa: Em 92 anos de história, mulheres vão apitar pela primeira vez jogos na Copa do Mundo

A Copa do Mundo de Futebol de 2022, programada para o período de novembro e dezembro no Catar, terá participação de mulheres na arbitragem. Na Copa eles são 129. Especialistas em ordenar, repreender. Mas, em 92 anos de história é a primeira vez que mulheres vão apitar partidas dos homens em uma Copa do Mundo. São seis escolhidas, entre elas a brasileira Neuza Back.

 

“É um momento em que a gente fala tanto de machismo e de preconceito, e a gente tem esse exemplo positivo da Fifa estar levando mulheres pra Copa do Mundo, incluindo mulheres no meio desse esporte que o pessoal adora tanto e é tão apaixonado que é o futebol”, diz Neuza.

 

Stéphanie Frappart, Salima Mukansanga e Yoshimi Yamashita, Karen Díaz Medina e Kathryn Nesbitt: uma francesa, uma ruandesa, uma japonesa, uma mexicana e uma americana também farão história no Catar ao serem as primeiras árbitras a apitar jogos em Copas do Mundo. O feito inédito acontecerá em um país conhecido pela pouca liberdade de gênero.

 

Elas farão parte de um grupo de 36 árbitros principais. — Estou muito emocionada porque não era algo que eu necessariamente esperava — comemora a francesa que apita regularmente as partidas da Ligue 1 na temporada atual.

 

Yamashita, se tornou a primeira mulher no comando de um jogo da Liga dos Campeões da Ásia, em 2019. Mais um passo em direção ao estatuto de arbitragem profissional, licença que obteve este ano e que foi suficiente para abandonar sua atividade de professora de educação física, que exercia em tempo parcial. Apitar um Mundial “é uma grande responsabilidade, mas estou feliz por tê-la”, disse a japonesa à AFP.

 

Mukansanga, 34 anos, foi a primeira mulher a dirigir uma partida da Copa Africana de Nações, no início de 2022. A ruandesa, que anteriormente sonhava em ser jogadora profissional de basquete, aos 20 anos já apitava partidas do Campeonato Nacional Feminino de futebol em Ruanda.

 

Fotos: Reprodução

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