OPINIÃO: Ligaram o botão do “F*d@-se” 

O que vimos neste feriado prolongado no Brasil nos dá a impressão que simplesmente ligaram aquele velho botão e vamos em frente. Custe o que custar, mas vamos em frente.

 

De uma hora pra outra, pode se aglomerar em filas de supermercados, pode se juntar em grandes mesas em bares (os que não cumprem os decretos e suas obrigações), pode se aglomerar em praias e ilhas sem nenhuma precaução por conta da pandemia.

 

Definitivamente, nos últimos dias vimos no Brasil inteiro que todas as medidas de prevenção foram colocadas de lado. Os números caíram, é verdade, mas entendemos que é resultado do uso de máscara contínuo e da exigência de protocolos de segurança em cada segmento. Não faltam médicos infectologistas, epidemiologistas, entre outros istas nos dizendo que o vírus ainda circula, com menos força, mas circula e pode voltar a preocupar com uma segunda onda, como por exemplo na Europa, onde franceses e portugueses, só para citar dois países que aproveitaram o verão e agora estão assustados com os crescentes números da Covid-19.

 

Por aqui, depois do feriado de 7 de setembro, com qual argumento chegamos para o dono de uma empresa de som, de estrutura de eventos, de cinema, aos artistas de teatro ou banda, que eles não podem trabalhar para evitar uma maior disseminação do vírus?

 

Depois de ver hotéis lotados, muitos dividindo a mesma piscina, o mesmo restaurante sem preocupação com as medidas sanitárias, o que diremos ao dono do circo?

 

A discussão nesta terça-feira (08) só foi uma: Se nos próximos 15 dias os números não aumentarem, a pandemia realmente acabou no Brasil. Os governantes deste país e suas respectivas secretarias de saúde terão que ter argumentos muito embasados para que não se decrete de vez o fim do “isolamento social”.

 

Vamos aguardar.

 

por Bruno Lopes

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