Mais boas notícias sobre o coronavírus para acalmar seu coração

1 – Cientistas holandeses criam anticorpo que destrói o coronavírus

 

Cientistas da Universidade de Utrecht, na Holanda, criaram um anticorpo monoclonal que pode derrotar o novo coronavírus. De acordo com o estudo publicado nesta segunda-feira, 4, na revista científica Nature Communications, o anticorpo experimental 47D11 foi capaz de neutralizar a proteína spike em testes em laboratório.

 

 

 

 

Mais pesquisas são necessárias para verificar com qual precisão o anticorpo derrota o vírus, diz o professor e coordenador do estudo, Berend-Jan Bosch, da Universidade de Utrecht.

 

2 – EUA iniciam testes com vacina desenvolvida por Pfizer e BioNTech

 

Voluntários nos Estados Unidos começaram a receber nesta terça-feira uma vacina experimental contra o novo coronavírus desenvolvida em parceria por Pfizer e BioNTech.

 

Pesquisadores da Universidade de Nova York e da Universidade de Maryland disseram hoje que começaram a aplicar em voluntários saudáveis a primeira das quatro vacinas com potencial de prevenir infecções de covid-19 desenvolvidas pelas duas farmacêuticas.

 

Os testes clínicos ajudarão os pesquisadores a avaliar se as vacinas são seguras, qual delas produz a melhor resposta imunológica ao vírus e a dose que deve ser aplicada. As pesquisas com humanos começaram na Alemanha em abril.

 

 

A chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen, disse que o resultado do estudo com 360 pessoas nos Estados Unidos pode ser divulgado já no início do próximo mês. No entanto, será preciso realizar mais testes com mais pacientes.

 

A Pfizer acompanhará o trabalho dos pesquisadores e escolherá a candidata mais promissora para dar sequência ao desenvolvimento. O plano é, segundo Jansen, “focar no que é bom e seguir em frente”.

 

Se os testes indicarem que alguma das quatro vacinas é efetiva, a Pfizer planeja ter uma versão para uso emergencial no início do outono no hemisfério norte, que começa em setembro, disse o executivo-chefe da Pfizer, Albert Bourla, em entrevista ao “The Wall Street Journal” na semana passada. (Valor Investe)

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