Lula critica preços de carros no Brasil e questiona: ‘Qual pobre pode comprar carro popular por R$ 90 mil?’

O presidente Lula (PT) criticou em reunião, nesta quinta-feira 4, o preço dos carros no Brasil e afirma que o governo investiga meios de trazer automóveis com preços mais acessíveis ao País e melhores condições de pagamento, além de que é preciso que a indústria viabilize modelos que custem menos para que a população possa ter acesso a veículos.

 

— A massa salarial e as conquistas sociais não acompanham o crescimento da economia desse país. Vocês se lembram quantas coisas nós fizemos. Abri financiamento especial para geladeira, para fogão, para linha branca de tudo, para automóveis. A fábrica de automóveis não está vendendo bem, mas qual o pobre que pode comprar um carro popular por R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular, é para classe média — criticou Lula.

 

— Popular é um carro mais barato, mais simples. E o povo não gosta também desse nome “popular”, porque quando fala “vai comprar um carro popular, uma geladeira popular, um fogão popular, tudo é rebaixar a gente. As pessoas gostam de comprar o que podem, mas aquilo que ele comprou é o melhor. Então por que codificar de “popular” ? Vamos fazer carros a preços mais compatíveis, aumentar as prestações — acrescentou.

 

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o “Conselhão”, aconteceu no Palácio do Itamaraty e foi recriado por Lula, após o grupo ser extinto durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

O “Conselhão” agora é composto por 246 membros da sociedade, incluindo representantes de organizações e empresários, que opinarão sobre as políticas governamentais e poderão influenciar na agenda do Executivo. Entre os membros, estão Luiza Trajano, da Magalu; Neca Setúbal, herdeira do Itaú; Cristina Junqueira, uma das fundadoras do Nubank; o youtuber Felipe Neto; a influenciadora Nath Finanças; Marco Aurélio Carvalho, advogado do grupo Prerrogativas; Bela Gil; Fábio José Silva Coelho, presidente do Google; e Ayala Ferreira, do setor de direitos humanos do MST.

 

 

Fonte: Carta Capital e Exame
Imagem: Fotos Públicas

 

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