
Justiça de Pernambuco nega liberdade para acusados pela morte do empresário Erlan Oliveira em Petrolina
A Justiça de Pernambuco manteve a prisão preventiva de quatro dos cinco réus acusados pelo assassinato do empresário piauiense Erlan Oliveira. A decisão, proferida no dia 3 de outubro pela juíza Elane Brandão Ribeiro, da Vara do Tribunal do Júri de Petrolina, negou os pedidos de revogação de prisão para os envolvidos.
O crime ocorreu em um bar, onde Erlan foi brutalmente agredido com socos, pontapés e pisões, vindo a falecer por “edema cerebral”. A magistrada acolheu o parecer do Ministério Público, considerando a gravidade do delito e a periculosidade dos agentes como fundamentos para a garantia da ordem pública, afirmando que medidas cautelares alternativas seriam insuficientes.
Em uma decisão paralela, a juíza indeferiu o pedido de prisão preventiva contra um dos réus. A magistrada justificou que já havia uma liminar de habeas corpus concedida a ele pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco e que não surgiram fatos novos que permitissem uma decisão contrária, evitando assim um conflito com uma instância superior.
O despacho também definiu os próximos passos do processo. As defesas de outros suspeitos foram intimadas a apresentar suas respostas à acusação, enquanto alegações de nulidade apresentadas pela defesa de um deles foram encaminhadas ao Ministério Público.
A audiência de instrução do caso está marcada para a próxima segunda-feira, 20 de outubro de 2025, às 07h45.