Insegurança: por medo de assalto, 74% dos brasileiros já deixaram de ir a festas de Carnaval

Segundo pesquisa realizada pelo Serasa, 4% dos brasileiros afirmam que já deixaram de ir a uma festa ou bloquinho de Carnaval por medo da falta de segurança.

 

Quase metade (48%) dos entrevistados disse que o receio de golpes ou fraudes aumenta nesta época do ano. Os dados foram compilados de um levantamento com 1.573 pessoas, feito entre os dias 10 e 14 de fevereiro.

 

De acordo com o Serasa, 3 em cada 10 brasileiros já perderam ou tiveram itens furtados/roubados durante os eventos de Carnaval. O celular foi o campeão de problemas registrados – 48% dos casos de furto.

 

Em segundo lugar, aparecem os documentos pessoais, com 30% das notificações. A lista segue com cartões de crédito e débito (16% dos furtos), enquanto outros objetos como dinheiro em espécie e joias foram citados por 6% os ouvidos.

 

A gerente do Serasa Premium, Aline Sanchez, destaca que a ação dos criminosos leva em conta a facilidade de golpes nessa época do ano. “Marcado pelo sentindo de alegria e festa, o Carnaval brasileiro concentra grandes aglomerações de pessoas, geralmente em total descontração, clima perfeito para a ação dos golpistas”, pontua.

 

O levantamento também perguntou qual a preferência dos foliões. Do total, 62% disseram optar pelo cartão físico, enquanto 38% preferem o cartão digital (através da carteira digital, smartwatch, tag, por exemplo).

 

Com relação aos documentos pessoais, 59% têm preferência pela versão física, enquanto 41% utilizam a versão digital do documento no aplicativo do celular.

 

Os ouvidos na pesquisa também disseram os golpes mais comuns de que foram vítimas em caso de perda ou roubo de pertences.

 

Em primeiro lugar, vem a clonagem do cartão de crédito e/ou débito (18%). Depois, as compras usando dados dos cartões (15%); nome sujo com dívidas que não reconhecem (9%).

 

Os golpes mais temidos pelos consumidores são, nesta ordem: clonagem de cartões; compras usando dados dos cartões; empréstimos e financiamentos usando o nome da vítima; golpes a partir de Pix; pedidos de empréstimo no nome da vítima; vazamento de dados na Internet; emissões de cartões de crédito usando nome do usuário; roubo de dados em sites falsos; clonagem da conta de WhatsApp.

 

Com informações: CNN

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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