Governo Federal destina R$ 2,44 bilhões às universidades e institutos

Como prometido, governo Lula (PT) autoriza um aumento de R$ 2,44 bilhões no orçamento das universidades e institutos federais. O anúncio foi feito na quarta-feira (19), pelo presidente com a presença do ministro da educação Camilo Santana, reitores, parlamentares, ministros, entidades representativas da educação e alunos de institutos federais, no Palácio do Planalto em Brasília.

 

De acordo com o governo federal, 70% (R$ 1,7 bilhão) serão voltados para a recomposição direta das finanças (aproximadamente R$ 1,32 bilhão para universidades e R$ 388 milhões para institutos). Os outros R$ 730 milhões serão aplicados para atender obras e ações que foram deixadas sem cobertura pela gestão anterior, a exemplo da residência médica e multiprofissional e bolsas de permanência.

 

Essa determinação é de suma relevância para Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), uma vez que os institutos federais e as universidades tiveram suas contas comprometidas pelos constantes e incessantes cortes orçamentários nos últimos anos. “Depois de quatro anos de diminuição crescente dos nossos orçamentos, e mais do que isso, como sabemos, de ataques às universidades, que eram continuamente detratadas, no segundo semestre do ano passado vimos que 2023 seria impossível”.
Somente em dezembro do ano passado (2022), as universidades e institutos sofreram um bloqueio de R$ 344 milhões e R$ 122 milhões respectivamente.

 

“A universidade não é só para fazer teses sobre os problemas sociais, é para ajudar a resolver os problemas sociais. Como a gente vai criar os empregos novos, no mercado de trabalho novo, sem a inteligência das universidades? É preciso que a gente conte efetivamente com essa contribuição. Mais do que teses, transformar em coisas práticas o que a gente conseguiu fazer em teses, para esse país dar um salto de qualidade definitivamente”, afirmou o presidente.

 

 

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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