Dose de reforço: Ministério da Saúde detalha nova etapa da vacinação contra a Covid-19

Para reforçar a imunização contra a Covid-19 em públicos prioritários, o Ministério da Saúde detalhou uma nova etapa da vacinação com dose de reforço, que deve começar em meados de setembro. O reforço será orientado para imunossuprimidos, como as pessoas que fizeram algum tipo de transplante, por exemplo, que tomaram a segunda dose (ou dose única) há pelo menos 28 dias. Além disso, idosos acima de 70 anos, que completaram o ciclo vacinal há 6 meses, também devem receber mais uma dose de vacinas Covid-19.

 

A necessidade de uma dose de reforço foi amplamente discutida por vários especialistas na Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CTAI) e considera o aumento da resposta imune do organismo após a aplicação de uma nova dose, principalmente na população mais vulnerável aos sintomas mais graves da doença. O reforço, segundo o MS,  vale para quem tomou qualquer vacina e será realizado, preferencialmente, com uma dose da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou Astazeneca. Conforme o avanço da imunização desses dois grupos, a necessidade da dose de reforço também será analisada para outras faixas-etárias e públicos prioritários.

 

Redução de intervalo – Além do reforço na imunização, o Ministério da Saúde anunciou ainda a redução do intervalo entre as doses da Pfizer e Astrazeneca de 12 para 8 semanas. A diminuição do intervalo está prevista para todos que já iniciaram o ciclo vacinal com os imunizantes. A redução também será possível após o envio de vacinas para imunizar, com a primeira dose, 100% da população acima de 18 anos. Essa meta deve ser alcançada em setembro.

 

*com informações do Ministério da Saúde

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