Dia Mundial Contra o Bullying: entenda sobre a prática e o que fazer para combatê-la

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, um em cada três alunos em todo o mundo foi vítima de bullying, com consequências arrasadoras no desempenho escolar, na saúde física e mental. O Dia Mundial de Combate ao Bullying é um alerta internacional para o problema que, atinge principalmente crianças e jovens.

 

Falar sobre o bullying é importante para encarar o assunto, não tratar como tabu, entender o conceito e quais mudanças comportamentais são afloradas quando ele acontece.

 

Criticar a aparência ou falar mal de outra pessoa, ameaçar, intimidar, humilhar ou excluir são algumas características de quem pratica o bullying, conjunto de atos de violência física, verbal ou psicológica, intencionais e reiterados. Pode ser praticado por uma ou mais pessoas no contexto e uma relação desigual, causando dor, angústia e alguns transtornos psicológicos na vítima.

 

Para identificar como isso acontece é preciso saber alguns exemplos. Apelidos ofensivos e vexatórios, discriminação sobre a religião, orientação sexual, etnia, peso são alguns deles. Além disso, é necessário ter atenção a sintomas que a vítima pode apresentar, como preocupação e medo constantes; agitação; irritabilidade; alterações no apetite; baixa autoestima; isolamento; mudanças de comportamento ou feridas sem explicação; recusa em ir à escola.

 

Outro conceito associado às novas tecnologias, inclusive direcionadas às redes sociais, é o cyberbullying que ocorre assumido outras posições na mesma linha, mas no ambiente virtual. Essa prática continuou acontecendo inclusive com o fechamento das escolas diante da pandemia de Covid-19, que levou estudantes a ficarem mais tempo em frente às telas.

 

O bullying também está associado a taxas mais altas de sentimento de solidão e suicídio, uso de tabaco, álcool e drogas. O diálogo entre as famílias, professores e outros atores sociais, bem como o tratamento psicológico são primordiais para ajudar as vítimas.

 

 

Foto: Shutterstock

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