Devotos celebram três anos da canonização de Santa Dulce em Juazeiro e em outras cidades baianas

Na última quinta-feira (13), a canonização de Irmã Dulce completou 3 anos. A freira baiana se tornou a primeira santa brasileira e passou a se chamar Santa Dulce dos Pobres. Em sua homenagem, o primeiro Santuário dedicado a ela, em Salvador, onde teve programação junto a outras cidades com Juazeiro e Barreiras.

 

Em Juazeiro, houve uma missa às 8h e, em seguida, um cortejo com a bênção das enfermarias do Hospital Regional, que atende a pacientes de cerca de 50 municípios do norte baiano.

 

Na capital, as comemorações acontecem até o próximo sábado (15) no Santuário Dulce dos Pobres, no Largo de Roma. A agenda festiva conta com missas diárias. Entre as pessoas que estiveram no santuário nesta quinta está o professor Júlio. Ele pedalou de Ilhéus, no sul da Bahia, até a capital. Passou dois dias na estrada, em um percurso de cerca de 350 km, para agradecer a Deus e a Santa Dulce por graças alcançadas.

 

As Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) celebram os três anos de canonização em meio a pior crise financeira da história da entidade filantrópica, com déficit que pode chegar a R$ 44 milhões até o fim deste ano. A OSID realiza, em média, 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano na Bahia e cerca de 23 mil cirurgias em várias especialidades médicas. Além dos trabalhos em saúde pública, a entidade também presta assistência à população de baixa renda nas áreas da Assistência Social, Pesquisa Científica, Ensino, além da preservação e difusão da memória de Santa Dulce dos Pobres, fundadora da instituição.

 

A canonização da freira, conhecida como o Anjo Bom da Bahia, é a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa).

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