Após troca no comando militar, Putin determina prisão de 10 anos para soldado que fugir da guerra

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou a pena de 10 anos de prisão aos soldados que se recusarem a lutar na guerra da Ucrânia. O líder russo assinou uma lei no sábado (24), que obriga todos os reservistas a se apresentarem para o combate, e também anunciou a troca do mais alto comandante militar por questões logísticas.

 

Segundo a agência de notícias AFP (Agence France-Presse), os soldados russos que se recusarem a lutar, desertar, desobedecer ou se render ao inimigo podem agora enfrentar uma prisão de até uma década. A lei já havia sido aprovada pelo parlamento russo durante a semana passada.

 

“O general Dmitri Bulgakov foi dispensado de suas funções como vice-ministro da Defesa”, informou o Ministério da Defesa em um comunicado divulgado à imprensa internacional. Bulgakov agora é substituído pelo coronel-general Mikhail Mizintsev, que dirigia o Centro de Controle da Defesa Nacional e, a partir de agora, assume como “responsável pelo fornecimento material e técnico das Forças Armadas”.

 

Ambas medidas endurecidas acontecem em meio a tentativas frustradas de Moscou invadir o país sob guerra.

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