Agrovale terá que mecanizar, progressivamente, a colheita, após Inema acatar recomendação do MPF

Atendendo a uma recomendação expedida pelo Ministério Público Federal (MPF), o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) se comprometeu a exigir da Agrovale, empresa sucroalcooleira com sede em Juazeiro-BA, a mecanização progressiva da colheita em pelo menos 90% da área plantada para renovação do licenciamento de operação industrial.

 

O cronograma para implementação da medida pela Agrovale será definido, após estudos, pela área técnica do Inema, que será responsável por fiscalizar o cumprimento do cronograma para substituição da queimada pela mecanização da colheita, com adoção das medidas legais cabíveis em caso de descumprimento.

 

Em agosto, a Justiça de Pernambuco chegou a conceder liminar favorável ao pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que a empresa interrompesse a queima, que espalha fuligem também em Petrolina. Porém, em setembro o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) suspendeu a decisão liminar. O MPF diz que a empresa utiliza o fogo como método despalhador e facilitador do corte de cana-de-açúcar em cerca de 80% da área e que, dentre os danos sociais e ambientais causados, está a poluição atmosférica causada pela fuligem, altamente prejudicial à saúde da população de Petrolina e Juazeiro, municípios afetados pela atividade. (com informações do BNews)

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