Léo Santana defende o pagode como MPB e celebra a força da música de rua no Festival da Virada
Uma das atrações do Festival da Virada Salvador, neste sábado (27), na Arena Canto da Cidade, na Boca do Rio, o cantor Léo Santana falou sobre identidade musical e a representatividade do pagode dentro da Música Popular Brasileira (MPB).
Durante coletiva de imprensa, o artista afirmou que reconhece o pagode como parte legítima da MPB, destacando o caráter popular e democrático do gênero. Segundo ele, a formação tradicional costuma associar a MPB a nomes consagrados como Djavan, Caetano Veloso e Gilberto Gil, ligados à bossa nova e a outras influências clássicas.
“Desde a barriga da minha mãe, se é que me entende, fomos educados a pensar que MPB é Djavan, Caetano, Gil… aquela mistura de bossa nova, enfim. Mas eu sou um som de rua, um som popular. E o pagodão é um som popular”, afirmou.
Léo Santana reforçou ainda que o pagode está presente no cotidiano das pessoas e, por isso, se encaixa naturalmente no conceito de música popular brasileira.
“Eu me vejo, sim, como música popular brasileira, de fato. É um som que está em todos os lugares”, completou.
Veja o vídeo:

