Vistos para os EUA ficarão mais caros a partir do dia 17; confira os novos valores

A embaixada dos EUA no Brasil anunciou que o valor do visto para os Estados Unidos terá aumento para os brasileiros que desejam viajar para o país a partir do dia 17 deste mês. A taxa, que hoje é de US$ 160 (R$ 799), passará a ser de US$ 185 (R$ 924), acréscimo de R$ 125, de acordo com a cotação atual.

 

O Departamento de Estado dos EUA cobra uma “taxa de processamento de solicitação” dos vistos de não-imigrantes (NIV, na sigla em inglês) após o registro do formulário (DS-160) solicitando o documento no site do governo americano.

 

Segundo o governo americano, o reajuste busca balancear as receitas com os custos dos atendimentos, cuja demanda “está se recuperando significativamente mais rápido do que o previsto anteriormente”.

 

Veja a seguir, os novos valores para cada categoria e o tempo de espera para agendar uma entrevista para a primeira emissão de visto americano nas categorias B1/B2, respectivamente.

 

  • Visto para negócios ou turismo (B1/B2 e BCCs): de US$ 160 para US$ 185 (R$ 809 para R$ 935)
  • Visto para estudantes e intercâmbio: de US$ 160 para US$ 185 (R$ 809 para R$ 935)
  • Visto para trabalhador temporário (categorias H, L, O, P, Q e R): de US$ 190 para US$ 205 (R$ 961 para R$ 1.036)
  • Visto para tratado de comércio/investidor (categoria E): de US$ 205 para US$ 315 (R$ R$ 1.036 para R$ 1.593)
  • Embaixada dos EUA em Brasília: 493 dias
  • Consulado-Geral dos EUA em São Paulo: 610 dias
  • Consulado-Geral dos EUA no Rio de Janeiro: 463 dias
  • Consulado Geral dos EUA em Porto Alegre: 473 dias
  • Consulado-Geral dos EUA em Recife: 449 dias

 

Desde o início do ano, medidas têm sido tomadas para tentar reduzir esses números, como contratação de novos funcionários e criação de horários de atendimento aos sábados. A diminuição, contudo, não será rápida. Em entrevista a VEJA, em março, Michael Whipple, assessor para assuntos consulares da Embaixada dos Estados Unidos, disse que a expectativa é que essa situação só se normalize no fim do primeiro semestre.

 

Fonte: Veja e Folha de S.Paulo
Imagem: Unsplash

 

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