Taxa de desemprego cai a 7,5% no trimestre, a menor desde 2015

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre móvel terminado em novembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (29/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O resultado, chamado pelo IBGE de taxa de desocupação, caiu 0,2 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre imediatamente anterior, de junho a agosto de 2023 (quando foi de 7,8%), e também caiu 0,5 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2022 (8,1%). Foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, também de 7,5%.

 

A população desocupada ficou em 8,2 milhões, um recuo de 6,2% (menos 539 mil pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015 (8,15 milhões).

 

Já a população ocupada, de 100,5 milhões, é o novo recorde da série histórica e cresceu 0,8% (mais 815 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,4%.

 

Diferença do desemprego em relação ao Caged

 

Diferentemente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que considera apenas os trabalhadores com carteira assinada, a pesquisa do IBGE mede a taxa de desemprego entre todos os trabalhadores na economia, incluindo o mercado informal.

 

Na quinta-feira (28/12), foram divulgados os dados do Caged referentes a novembro. O Brasil criou 130.097 empregos com carteira assinada no período. O resultado é a terceira redução seguida do ritmo de crescimento, embora o indicador tenha se mantido positivo nesse período.

 

 

Com informações do Metrópoles

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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