“Tá certo isso?”: Governador do Amazonas quer cobrar uso da marca Amazon de Jeff Bezos

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União), afirmou na última quarta-feira (29) em uma entrevista ao “Jornal do Amazonas”, da Rede Amazônia, afiliada da Rede Globo, que uma de suas propostas para COP 28 é fechar uma parceria com a Amazon, empresa da segunda pessoa mais rica do mundo.

 

“Nós vamos ter uma reunião com a Amazon, que é uma grande empresa, do Jeff Bezos, com o objetivo de fechar parceria. A Amazon usa o nome do Amazonas, usa o nome da Amazônia. Quanto é que a gente ganha por isso? A gente quer saber. Esse é um dos questionamentos que a gente vai fazer lá na COP”, afirmou o governador.

 

O trecho da entrevista viralizou nesta quinta-feira, com muitos internautas querendo saber a origem do nome Amazon e que tipo de parceria Wilson Lima pretende, de fato, fechar com a maior varejista do mundo, cujo valor de mercado supera US$ 1,5 trilhão.

 

A inspiração para Jeff Bezos nomear a sua loja online de livros, lançada em julho de 1994, foi o rio Amazonas, o maior do mundo em extensão e vazão, segundo contou Joshua Weinstein, amigo de longa data do empresário, em um documentário da rede americana “PBS”, de 2020.

 

O Rio Amazonas, com 6.992,06 km de extensão, nasce no Peru e deságua no Brasil, tendo ao longo do caminho mais de 1.000 afluentes, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA).

 

Esses dados casavam com a ideia de Bezos de criar um negócio “gigante”, de acordo com o livro “A Loja de Tudo: Jeff Bezos e a era da Amazon”, do jornalista Brad Stone.

 

A escolha, ainda de acordo com a obra, se deu quando o empresário pegou um dicionário e focou na letra “A”, pois os sites de busca na web eram em ordem alfabética naquela época. Ao passar pelo termo “Amazon”, decidiu que a palavra representava a ideia de criar a maior livraria do planeta.

 

 

Fonte: Valor
Vídeo: Reprodução

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