Safadão diz que foi “mal orientado” e explica porque não fechou acordo por furar fila da vacina

Wesley Safadão utilizou suas redes sociais para se retratar e explicar a razão pela qual ele, sua esposa, Thyane Dantas, e sua assessora, Sabrina Tavares recusaram o acordo oferecido pelo Ministério Público do Ceará, no caso que aponta que os três furaram a fila da vacinação contra a covid-19. O artista disse que o órgão queria que ele se considerasse culpado e pagasse uma quantia referente a R$ 1 milhão, para uma organização social. Caso fosse aceito, o acordo substituiria a punição penal pela reparação de danos, interrompendo a investigação.

 

No texto publicado, ele diz que foi “mal orientado”, e que não teria publicado fotos nas redes se soubesse que estava cometendo um crime. “Quero deixar bem claro, que em nenhum momento furei fila, apenas tomei a vacina em outro lugar porque me orientaram dessa maneira, devido à lotação do meu lugar de origem. Sempre fui muito transparente com meu público, até demais! Se eu achasse que estava fazendo algo errado, ou cometendo um crime, vocês acham mesmo que eu publicaria (no Instagram)?”, explicou Safadão.

 

Sobre a proposta, o cantor disse que não se negou a fazer a doação, mas ressaltou que quer ser tratado “como um cidadão”. “Peço perdão à população da minha cidade, do meu país, hoje realmente vi que fui mal assessorado sobre me vacinar em outro local, me disseram que não tinha nenhum problema essa mudança e eu acreditei. Realmente fui mal orientado. Sei que errei e quero ser tratado como um cidadão e não da forma como estão querendo me tratar”, disse o cantor. Já que não houve acordo, o processo deve seguir normalmente. A legislação não veda novas rodadas de negociação sobre a pena, mas permite que o órgão já ofereça denúncia à Justiça.

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