Itália emite ordem internacional de prisão contra Robinho por estupro

O Ministério Público de Milão enviou ao Ministério da Justiça da Itália um pedido de extradição e um mandado de prisão internacional para o jogador Robinho, condenado por estupro. Apesar do Brasil não permitir a extradição de cidadãos, Robinho pode ser preso caso decida deixar o país. Segundo o jornal La Repubblica, o pedido de extradição do ex-jogador do Santos deve ser encaminhado nos próximos dias ao Ministério de Relações Exteriores brasileiro.

 

A medida também vale para o amigo do jogador, Ricardo Falco, também sentenciado pelo mesmo crime. O tribunal de Cassação, última instância judicial da Itália, confirmou em 19 de janeiro a condenação por violência sexual grupal contra uma jovem albanesa que comemorava 23 anos em um local conhecido de Milão. Robinho, que jogava na época pelo Milan, e outros cinco compatriotas fizeram a jovem beber “a ponto de deixá-la inconsciente e incapaz de resistir” e depois tiveram “relações sexuais várias vezes seguidas” com ela.

 

O atacante brasileiro de 37 anos, assim como o amigo Ricardo Falco, foi condenado em 2017 em primeira instância pelo tribunal de Milão e em dezembro de 2020 pelo tribunal de apelações de Milão, que confirmou a condenação do jogador e considerou que o atleta agiu com “desprezo especial pela vítima, que foi brutalmente humilhada”, afirma a sentença no caso. Além dos noves anos de prisão, Robinho também terá de pagar uma indenização de € 60 mil (cerca de R$ 372 mil) à jovem.

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