Guerra de fogos, desrespeito à lei do silêncio e o toque de recolher tiram sossego de moradores da Flaviano Guimarães em Juazeiro

A região da Flaviano Guimarães é conhecida por muitos em Juazeiro, pelas famosas “guerras de fogos de artifício”, principalmente quando se aproxima os festejos juninos. Os jovens do referido bairro varam a madrugada todos os anos nesta disputa. Tais atos, sempre foram polêmicos, alguns são a favor da tradição, outros já acham que perturbam o sossego de quem ali vive.

 

Segundo reportagem do Portal PNB, moradores reclamaram da guerra de fogos que começou por volta das 21h deste domingo (07) e se estendeu até perto da meia noite. Segundo a matéria,  a “disputa” costuma acontecer entre um grupo de jovens da Flaviano Guimarães, Francisco Martins Duarte, e Ruas 1, 2 e 3, contra um outro grupo do bairro Angari, e acontece todas as noites nas redondezas dessas localidades.

 

Em ano de pandemia, a polêmica está ainda maior, por que além de não poder soltar fogos e fazer fogueiras por decreto publicado no último dia 05, como prevenção às doenças respiratórias, bastante comuns nessa época, existe o toque de recolher que começa a partir das 22h e a última noite deu até polícia: “Ninguém consegue dormir, pois tira o sossego dos moradores. Eles vão até tarde da noite, desrespeitando a Lei do Silêncio e incomodando idosos, acamados, recém nascidos, que se assustam com o barulho dos fogos. Uma verdadeira bagunça”, reclamou um morador ao PNB.

 

Moradores da Flaviano disseram, inclusive, que a Polícia Militar já não atende mais estes chamados por que assim  que “viram as costas”, a guerra continua. Segundo a Guarda Municipal “Nós orientamos a irem para suas casas, e assim que saímos para outra ocorrência, recebemos novamente o chamado, pois o grupo voltou a rua. Um trabalho difícil de ser realizado” disse Santana. Neste episódio, de acordo com a reportagem, a polícia militar foi até o local e conduziu alguns participantes.

 

Para casos parecidos em outros bairros e até na Flaviano Guimarães, caso ocorra este tipo de brincadeira, os moradores podem entrar em contato com o 153, Guarda municipal ou 190, central da PM.

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