Felicidade do pobre dura pouco: Baianos não serão beneficiados com a redução nos preços dos combustíveis. Saiba por quê:

Infelizmente quem mora na Bahia está de fora dos benefícios da nova regra e reduções de preço anunciada pela Petrobras, nesta terça-feira (16).

 

Isso porquê no dia 30 de novembro de 2021, pouco mais de um mês após a comitiva do então presidente Jair Bolsonaro (PL) retornar do Oriente Médio, o governo brasileiro vendeu a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada em São Francisco do Conde, na Bahia, para o Mubadala Capital, fundo financeiro de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

 

Até hoje há questionamentos sobre a negociação uma vez que o valor, que inicialmente foi de US$ 1,65 bilhão e corrigido para US$ 1,8 bilhão, é equivalente a metade do preço do que realmente valia a refinaria, de acordo com o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep). A partir de cálculos estimados pelo instituto, o preço deveria ter sido entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões.  A venda também foi questionada em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados daquele ano.

 

 

Em um comunicado, a Acelen, companhia do fundo Mubadala Capital que gere a refinaria, disse que segue sua própria política de preços.

 

“A Acelen informa que os preços dos combustíveis produzidos na Refinaria de Mataripe seguem critérios técnicos, que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, dólar e frete, em consonância com as práticas internacionais de mercado. A empresa possui uma política de preços independente e transparente, a partir de uma fórmula objetiva, homologada pela agência reguladora, que assegura previsibilidade e preços justos, visando um mercado mais competitivo no país”, disse a empresa em nota.

 

Fonte: Estado de Minas
imagem: Sindipetro BA

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