Caso de varíola do macaco em Petrolina é falso

Circula nas redes sociais uma imagem onde aparece uma pessoa com o braço cheio de feridas referentes à varíola do macaco. A mensagem é acompanhada de um pequeno texto dizendo que a doença chegou em Petrolina/PE, e para as pessoas tomarem cuidado ao ir para o São João. A informação não procede visto que ainda não há casos registrados da doença na região.

 

O oitavo caso registrado pelo Ministério da Saúde é de um homem de 25 anos, morador de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele não viajou para o exterior, mas teve contato com estrangeiros. O caso foi confirmado pelo Laboratório de Enterovirus do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio, que utilizou o método de Isolamento Viral para fazer o diagnóstico. No momento, o Brasil tem confirmados quatro casos da doença em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Outros seis casos estão sendo investigados, disse o órgão. Todos os pacientes estão isolados e em monitoramento.

 

Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

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