Assassino de Beatriz conta como cometeu o crime ‘Cala a Boca. Aí eu, com medo de ela correr, disse, entra aí’

O Fantástico, programa da Rede Globo, teve acesso com exclusividade ao interrogatório de Marcelo da Silva, que confessou ter assassinado Beatriz, dentro do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina.

 

“Aquela mexida na moto, eu não sei se é o instinto de ladrão ou era a vontade de ir pra casa. Se aquela moto pegasse, eu iria pra casa. Se ela pegasse, tinha evitado essa tragédia aí”, contou ele.

 

Marcelo afirma que não lembra onde conseguiu arrumar a faca, que foi utilizada no crime e que, inicialmente, estava alcoolizado, também teria confundido o colégio com uma igreja. Ele foi barrado na entrada, mas segundo ele, voltou para beber água. De acordo com Marcelo, foi nesse momento que encontrou Beatriz perto do bebedouro, que ficava próximo ao depósito onde o corpo da criança foi encontrado. A menina teria percebido que Marcelo carregava uma faca.

 

“Ela disse: ‘você está com uma faca aí’. Aí eu gritei ‘cala a boca’. Aí eu, com medo de ela correr, disse ‘entra aí’. Aí botei ela para dentro do quarto. Eu disse ‘fique caladinha, não saia, não, enquanto eu não for embora. Eu já estou indo embora, fique bem quietinha’. Aí sabe o que aconteceu? Ela começou foi a gritar”, fala o criminoso.

 

Na versão dele, Marcelo teria ficado com medo de descobrirem que ele estava com uma faca por causa dos gritos da criança e, por isso, teria decidido atacá-la.

 

Na última sexta-feira (14), os pais de Beatriz tiveram acesso ao depoimento. Os pais acreditam que Marcelo realmente seja o assassino de Beatriz, porém defendem que muitas perguntas ainda precisam ser respondidas.

 

 

 

 

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