Ararinha-azul corre risco de nova extinção após surto de vírus na Bahia, confira:

O programa pioneiro de reintrodução da ararinha-azul, que trouxe a ave de volta aos céus da Bahia após sua extinção na natureza, foi suspenso na semana passada após confirmação de um surto viral para o qual não existe tratamento. Ao todo, 14 aves estão infectadas, incluindo um filhote de vida livre.

 

 

O instituto de conservação pediu recolhimento “urgente” das ararinhas-azuis, não podendo ser substituída por outra, informou o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), órgão do Ministério do Meio Ambiente, num ofício de 22/7 à empresa Blue Sky Serviços Administrativos, responsável pelo criadouro do programa em Curaçá, interior da Bahia.

 

 

O recolhimento resultaria em nova extinção da espécie na natureza. A Blue Sky afirmou que não fará a captura porque não tem autorização e espaço para as condições exigidas pelo órgão. O ICMBio foi questionado sobre quais serão os próximos passos e não respondeu até o momento.

 

O programa de reintrodução na Bahia estava prestes a retornar com mais uma soltura de ararinhas-azuis em junho. O plano aconteceria após um ano conturbado de disputas entre o governo brasileiro e a ACTP (sigla em inglês para Associação de Conservação de Papagaios Ameaçados), grupo privado da Alemanha que mantém o maior número de ararinhas do mundo e é parceiro da Blue Sky.

 

Mas os planos foram interrompidos em abril. Um teste positivo de circovirose em um filhote selvagem, nascido na natureza em dezembro de 2024 (atualmente recolhido e isolado), cancelou o programa.

 

 

 

Fonte: Uol

 

 

Foto: ICMBio

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