Álcool pode diminuir risco de demência e doenças cardíacas, dizem estudos

Além de ajudar a relaxar no final de um dia corrido, uma porção pequena de álcool pode acabar ajudando a saúde a longo prazo e diminuindo o risco de desenvolver demências, segundo um estudo coreano publicado nessa segunda (6), na revista JAMA Network Open. De acordo com a pesquisa, pessoas que tomam até duas latas de cerveja ou uma taça de vinho por dia têm menor risco de desenvolver demência.

 

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Coreia do Sul analisaram informações de quatro milhões de pessoas extraídas do banco de dados do Serviço Nacional de Saúde do país entre 2009 e 2011. As pessoas que participaram da pesquisa foram divididas em quatro grupos: sóbrios, consumidores leves (que tomam cerca de um drinque por dia), moderados (até dois drinques diariamente) e usuários pesados (mais de dois drinques por dia).

 

Os resultados mostraram que aqueles acostumados a beber uma lata de cerveja ou uma taça de vinho por dia tinham um risco 21% menor de desenvolver demência em comparação com os abstêmios. Já quem tomava dois drinques por dia tinha um risco 17% menor de ter a doença. Porém, o excesso faz mal: os que consumiram maiores quantidades diárias de álcool tinham um risco 8% maior de desenvolver a condição.

De acordo com os pesquisadores, em pouca quantidade, o álcool pode proteger contra a demência, já que reduz a inflamação no cérebro e a espessura do sangue, facilitando a circulação sanguínea e oxigenação do corpo. No entanto, apesar de os resultados serem interessantes, o estudo não conseguiu provar com exatidão se o álcool era mesmo o responsável por reduzir o risco de demência — outros fatores, como dieta ou genética, também podem influenciar o diagnóstico. *com informações Metrópoles

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