Ainda com medo das medicações para emagrecer? Estudo ressalta efeitos emagrecedores e aponta benefícios protetores da semaglutida ao fígado; médica explica

Uma das grandes preocupações para quem busca tratamento para perda de peso são os riscos de lesões hepática e renal, ou seja, no fígado e nos rins, respectivamente. Essa preocupação é compreensível, uma vez que remédios antigos provocavam uma série de efeitos adversos, o que deu origem ao mito sobre a nocividade dessas medicações para emagrecer.

 

Para a Dra. Carolina Almeida, médica referência em emagrecimento, responsável pelo Núcleo GA Petrolina, o avanço da ciência e pesquisa, na atualidade, atestam para medicações seguras e com eficácia comprovada no tratamento da obesidade e minimização de prejuízos à saúde dos pacientes.

 

“Com o avanço da ciência e pesquisa referentes à obesidade, que passou a ser tratada como doença, implicando em maior investimento em estudos, as medicações passaram a ser desenvolvidas com tecnologias, segurança e eficácia bastante superior aos medicamentos antigos, assim os riscos de danos aos órgãos também foram minimizados.”

 

Além dos efeitos emagrecedores, de acordo com a Dra. Carolina Almeida, algumas medicações ainda atuam como agentes protetores de órgãos, como é o caso da ação da semaglutida (medicação usada no tratamento da obesidade) no fígado.

 

“Na semana passada, a Associação Americana de Endocrinologia Clínica publicou uma espécie de guia que orienta as condutas médicas. E nesse guia informa que uma das medicações que hoje é uma das mais utilizadas para perda de peso, que é a semaglutida, é um dos tratamentos de escolha da esteatose hepática, doença conhecida como gordura no fígado, que acomete boa parte das pessoas obesas. Então, essa descoberta tranquiliza o coração de muita gente, já que mostra que a semaglutida além de não lesionar o fígado, o protege”, disse a médica.

 

Assim como o fígado, há comprovações científicas de que a semaglutida também protege os rins, contudo, a médica alerta para a importância do acompanhamento médico que é indispensável.

 

“Ainda há estudos anteriores mais consolidados que apontam que a semaglutida ajuda também na proteção renal, pois melhora os níveis de insulina, glicose. Mas, vale lembrar, toda medicação deve ser utilizada sob orientação rigorosa médica para evitar os efeitos adversos”, finaliza.

 

foto: Pixabay

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