Juazeiro celebra o 2 de Julho com programação especial em homenagem aos povos tradicionais e à ancestralidade baiana

Nesta quarta-feira (2) Juazeiro realiza uma programação especial em comemoração à Independência da Bahia, reforçando a valorização da cultura afro-indígena e dos povos de terreiro.

 

 

A iniciativa é organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Diversidade, Igualdade Racial e Combate à Fome/Sedes e pela Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes/Seculte, com atividades no Largo Dois de Julho, conhecido como Praça do Índio, espaço histórico que simboliza a força do comércio popular e da cultura ancestral do município.

 

A abertura oficial acontece às 7h30, com a execução do Hino da Independência da Bahia. Às 8h30, uma 2ª Reunião Cívica Integrada entre os Conselhos Municipais de Cultura, do Turismo e Igualdade Racial será realizada para a entrega de um documento de reivindicações ao prefeito municipal, destacando pautas essenciais para os povos tradicionais e de matriz africana.

 

Em seguida, às 9h, será feita a entrega de placas em homenagem às mulheres guerreiras e mães ancestrais de Juazeiro, reconhecendo figuras históricas como Mãe Celina, Mãe Filinha, Mãe Flora e Mãe Adelaide.

 

Logo após, haverá o Xirê em louvor ao Caboclo, seguido da tradicional partilha das frutas com presentes, um gesto de comunhão, fé e resistência.

 

O encerramento da programação será marcado pela apresentação de uma fanfarra, reafirmando o caráter cívico da data e o orgulho do povo juazeirense por sua história e ancestralidade.

 

 

“Este evento é mais que uma celebração. É um ato de resistência e afirmação de que os povos indígenas e de matriz africana têm voz, cultura, fé e merecem respeito. Também é um resgate da identidade baiana, marcada pela força dos caboclos, de Maria Quitéria e dos nossos ancestrais. Juazeiro celebra essa história com amor, dignidade e oportunidade”, destaca Ermerson Oliveira, o Pai Bimbo, coordenador de Igualdade Racial da Sedes.

 

O diretor de turismo da Seculte, Jomar Benvindo, reitera a importância do ato.

 

“Esse é um movimento popular para o reconhecimento de nossa história, cultura e identidade, ao passo em que também pensamos os movimentos para o futuro da cidade”, diz.

Compartilhar agora