
Reunião discute impactos da Travessia Urbana em comunidades e propõe Audiência Pública na Câmara de vereadores de Juazeiro
Na noite desta última segunda-feira (05), foi realizada uma reunião no Centro Comunitário do bairro Lomanto Júnior, com a participação de representantes dos bairros Alto do Cruzeiro, Lomanto e João XXIII.
Estiveram presentes o vereador Aníbal, o advogado Dr. Aderbal, moradores e comerciantes locais, para discutir os impactos causados pelas obras da Travessia Urbana nessas comunidades.
A reunião, proposta por João Leopoldo, presidente da Associação de Moradores do Lomanto, contou também com a presença de Elma Brito, presidente da Associação do João XXIII, e Valdemir Araújo representante do Alto do Cruzeiro, do líder comunitário Zezinho, além de outras lideranças dos bairros afetados.
Durante o encontro, foram abordadas diversas questões, como o isolamento dos bairros devido ao fechamento da travessa que liga Lomanto, Alto do Cruzeiro e João XXIII. Também foram discutidos os danos no calçamento e no asfalto, provocados pelo desvio do tráfego de carretas e caminhões para ruas sem infraestrutura adequada.
Outros pontos levantados foram a ausência de sinalização adequada para motoristas, motociclistas e ciclistas, e a falta de passagens alternativas para pedestres — que enfrentam dificuldades para chegar ao trabalho, à escola, ao comércio ou às suas residências, tendo que percorrer longos desvios. O impacto negativo no comércio local também foi destacado como uma das consequências mais preocupantes das intervenções.
Ao final da reunião, ficou definida a criação de uma Comissão de Acompanhamento das Obras da Travessia Urbana (CADOTU), com o objetivo de organizar audiências públicas e mobilizar os moradores das comunidades afetadas.
A Comissão estabeleceu a realização de uma Audiência Pública no dia 27 de maio, às 18h, na Câmara Municipal de Juazeiro-BA. O vereador Aníbal se comprometeu a apresentar o requerimento formal solicitando a realização da audiência, que terá como foco discutir os impactos da obra e buscar soluções junto a empresa executora da obra, o DNIT e o poder público municipal.